quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Votar em Quem?

Após pesquisa na internet, eis as principais promessas dos candidatos ao Governo do Estado em relação ao metrô.

É importante ressaltar que o PMDB destruiu o plano básico de extensão do metrô e pelas promessas de Pezão vai continuar a fazê-lo. Aliás, são muitas promessas para um estado falido. Quem dera fosse verdade!

Transformar os trens em metrô de superfície, como Crivella promete, não vai mudar nada para a população. Pior: vai gastar-se muito dinheiro trocando os trilhos que têm bitolas diferentes e comprando centenas de novas composições. Tudo isso, para que?

As propostas de Garotinho, Dayse Oliveira, Lindbergh e Ney Nunes são bastante razoáveis.

A grande verdade é que o metrô do Rio de Janeiro precisa urgentemente concluir os cerca de 3 quilômetros entre a Estação Estácio e a Estação Praça XV, passando pela Estação Catumbi, Estação Praça da Cruz Vermelha e Estação Carioca. Essa é a grande obra prioritária de quem quiser fazer um bem para o metrô. Ele vai desafogar as Linhas 1, 2 e 4 que estão abarrotadas de gente por causa da Linha 1A e vai facilitar a futura ligação metroviária com Niterói.

Resumo das propostas para o metrô fluminense:

Anthony Garotinho (PR): Levar o metrô até a Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo.

Dayse Oliveira (PSTU): Estatização do metrô.

Lindbergh Farias (PT): Estender a Linha 4 da Estação Jardim Oceânico até a Estação Alvorada.

Luiz Fernando Pezão (PMDB): Estender a Linha 1 entre a Estação Uruguai e o Méier; estender a Linha 4 da Estação Jardim Oceânico ao Recreio; construir a Linha 4 original, agora chamada de Linha 5 entre a Estação Gávea e a Estação Carioca; estender a Linha 2 entre a Estação Estácio e a Estação Praça XV.

Marcelo Crivella (PRB): Deseja transformar o sistema ferroviário em metrô de superfície.

Ney Nunes (PCB): Estatização do metrô e levá-lo do Rio de Janeiro a Niterói e São Gonçalo.

Tarcísio Motta (PSOL): Expansão do metrô entre a Zona Norte e Jacarepaguá; entre o Rio de Janeiro e Itaboraí; e fazer a ligação Gávea - Uruguai, tornando a Linha 1 circular.

16 comentários:

  1. qual seria a diferença entre os sistema da SuperVia e do Metrô? existe algo que viabilizaria a metrolização de ramais de trem urbano?

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    1. Trens em sua essência fazem trajetos intermunicipais e metrôs são trens dentro de um município. Com o crescimento das cidades dormitório em torno das metrópolis, os metrôs passaram a ser intermunicipais também. No caso do Rio, e no da maioria das cidades, trens e metrôs têm sistemas diferentes: tamanho das composições, capacidade das estações, largura das bitolas, etc. Ou seja, o melhor seria investir nos trens e investir no metrô. Não faz sentido transformar um no outro.

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  2. Concordo que a Linha 4 deve ir até Alvorada e depois seguir o projeto original. Também concordo que a Linha 2 deve seguir até as Barcas, interligando com a linha 1 no Estácio e Carioca. Levar o metrô até o Meier me parece ótimo, mas eu acho que deveria ser uma linha diferente. Pois se ela partisse da Linha 1 jamais teríamos o curto-circuito Zona Norte - Zona Sul. E a ligação entre estação Uruguai e Gâvea? Nunca vai sair? Sem o curto-circuito a viagem Zona Norte - Zona Sul tem que passar obrigatoriamente pelo centro. Não me parece muito inteligente isso. Quem sabe uma linha Meier - Gávea, e com conexão a Linha 1 na Uruguai e Gávea. O curto-circuito Z. Norte - Z. Sul vai se mostrar importante em breve. Me parece que todos os planos só consideram estender as linha atuais. O metrô precisa de mais estações, estações em diferentes níveis possibilitando conexão entre diferentes linhas. Outra coisa, se o plano da Linha 2 voltar ao original, o que acontece com a estação Cidade Nova?

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    1. A Estação Cidade Nova deveria deixar de existir ou servir apenas de contingência. O trecho Gávea-Uruguai foi prometido apenas por um candidato.

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  3. Não gostei de nenhumas das propostas, pois algumas oferecem pouco demais e outras oferecem muito. Para mim, seria mais realista propor:

    1) Conclusão das obras do trecho Ipanema-Jd.oceanico, até o 1 semestre de 2016
    2) Conclusão do trecho entre Estácio-Praça XV até 2018
    3) Construção da ligação entre Gávea e Uruguai até 2018

    Apesar de ainda estar longe do ideal, seriam três obras muito importantes para melhorar o fluxo de passageiros no sistema, otimizando a sua própria operação e acima de tudo, são obras possíveis de conclusão no período de 4 anos.

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  4. Miguel, além do que está no plano de governo do Tarcísio Motta no site, ele prometeu concluir o lote 29 no debate da Band. Está no vídeo do link, a partir dos 7:00 minutos.
    http://youtu.be/C5cHF-1p6JM

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    1. Flávio, eu assisti o video. O Tarcísio parece um cara sério, íntegro. O problema dele é o PSOL. Como um partido de vanguarda, que tinha o Freixo, ídolo do Tropa de Elite, de repente se vê financiando a desordem e o vandalismo nos protestos do ano ano passado?

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    2. Bom, você acredita no que você quiser. Só me ajuda a ver coerência em um partido onde TODOS pedem contribuição dos eleitores para fazer a campanha ter dinheiro para pagar manifestantes profissionais.
      Basta procurar imagens das manifestações do ano passado. Vê-se muito mais bandeiras do PSTU do que do PSOL. Mas por que associar a violência, que é REAÇÃO à violência da PM, não ao PSOL, mas pessoalmente ao Freixo? Porque ele incomoda. Porque ele quase levou pro segundo turno aquela eleição com o Paes. E porque ele não se vende pra essa mesma mídia que depende da "publicidade institucional" de prefeituras e governos de Estado. Mas como eu comecei minha fala, você acredita no que quiser. Até hoje ninguém provou nada do que "disseram que disseram".

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    3. Flávio, o Rio não tem nenhum candidato bom.

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  5. Planejar o Traçado "Anel" que o Rio precisa

    Informo que concordo com Plano Diretor proposto, com um pequeno acréscimo para o fechamento em anel entre as Estações Uruguai, Gávea e Gal. Osório, sendo que a estação Gávea planejada em dois níveis.

    Os planejadores do Metrô Rio tiveram uma solução sensata ao padronizar e uniformizar as composições das Linhas 1, 2 com a futura linha 4 utilizando a mesma bitola das existentes (1,6 m), e largura das composições (3,15 m), inclusive com relação aos trens suburbanos, inclusive para um futuro fechamento em anel.

    Isto faz com que haja interpenetrações entre as linhas além de um uso e uma racionalização de estoques de sobressalentes e composições reservas em comum.

    Esta uniformidade é um grande ponto positivo em favor ao Metrô Rio em relação ao de São Paulo.

    Existem várias vantagens do fechamento em anel entre outras pode se citar;
    1ª Em caso esporádicos de eventuais panes em alguns trechos o trajeto poderia ser feito por outro sem interrupção (algo que não acontece hoje), além de facilidades operacionais e de manutenção.

    2ª Redistribuição do fluxo de passageiros que teriam a opção de percorrerem um trajeto mais curto e rápido, evitando “passeios” desnecessários.

    Um problema para um projeto de metrô no Rio é achar o melhor traçado, e a não inclusão dos trens regionais integrados, neste momento é que eu vejo no despreparo dos atuais candidatos nas divergências de propostas.

    Na maioria das cidades do mundo, que tenha um mínimo de planejamento urbano, ônibus é transporte complementar ao metrô e aos trens. No Rio ele continuara a ser um importante meio de transporte de massa, para isso deveria haver o planejamento de faixas e corredores exclusivos, a exemplo do que já acontece em Curitiba, esta sendo feito com sucesso no município de São Paulo.

    Por ocasião de sua implantação a sua velocidade média aumentou em ~70%, pois deixou de disputar espaço com os automóveis, com a redução do tempo de viagem para chegarem ao trabalho e para retornarem para casa.

    Estão sendo implantados ônibus Biarticulados na BRT Transoeste com capacidade de 270 pessoas fazendo inicialmente o trajeto Alvorada / Mato Alto.
    O BRT Transoeste, inaugurado em junho de 2012, é o primeiro corredor expresso em operação no Rio de Janeiro, e em sua primeira fase já conta com 56 km e 56 estações, conectando o Terminal Alvorada a Santa Cruz e Campo Grande, transportando 192 mil passageiros por dia. Sua operação já trouxe benefícios para milhões de usuários, com a redução do tempo de viagem quase pela metade entre Santa Cruz e a Barra da Tijuca. A segunda fase, em um trecho de 7 km, deve entrar em operação até 2016. A Transoeste já está integrada com o corredor Transcarioca, que o liga com o metrô, e futuramente terá a integração com a Transolímpica.
    Se estes problemas não forem priorizados, nada mudará.

    Por falar em transbordo, eles são necessários, porém devem ser planejados o mínimo possível.

    Não se pode ignorar, como já escrito aqui que o Rio é uma metrópole caracterizada por suas montanhas, florestas, lagoas e a própria baía, já que Niterói, São Gonçalo, etc. fazem parte da região metropolitana.
    Só pra lembrar: Copacabana só se acessava por uma ladeira (do Leme), São Conrado pela estreita Niemeyer (o "Trampolim do Diabo", que dava a volta pela estrada da Gávea, onde é hoje a Rocinha), a Barra, só pela serra (Joatinga, Alto da Boa Vista ou Grajaú-Jacarépagua). A Lagoa era um bolsão semi-fechado, e não havia tráfego. A Urca até hoje é acessada por praticamente uma só via (do antigo Cassino).

    Interligar tudo isso eficazmente é um desafio. Com prazo correndo, não dá pra fazer tudo de uma vez.

    E para encerrar com relação aos partidos em relação as manifestações e arruaças e depredações do patrimônio público e privado em junho de 2013 para cá também pode ser citado o PCO, e a Sininho hein !?

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    1. Vamos torcer para que a população seja a grande vencedora da próxima eleição.

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    2. O Metrô de São Paulo tem padronização de bitolas nas linhas 1, 2 e 3 em 1,6m e nas linhas 4 e 5 em 1,435m.
      As linhas 1, 2 e 3 tem partilhamento de trens quando preciso.

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